“Rezo pela paz”: manifestação em apoio a Israel em Washington

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Milhares de pessoas começaram a reunir-se na capital norte-americana esta terça-feira em apoio a Israel, em guerra com o Hamas desde o ataque sangrento do movimento islâmico palestiniano. 

As organizações judaicas por trás do evento que acontece no National Mall, em Washington, uma grande esplanada que se estende do Capitólio ao Lincoln Memorial, esperam a presença de dezenas de milhares de pessoas, segundo vários meios de comunicação norte-americanos.  

Foi implementado um forte sistema de segurança, com limpa-neves e veículos militares bloqueando as ruas, a construção de barreiras e uma busca sistemática nas malas dos participantes, notaram jornalistas da AFP no local. 

"Apoiamos Israel, é claro... Para mim, estamos fazendo exatamente o que precisamos fazer", disse Sergei Kravchick, 64 anos, que tem cidadania israelense e mora em Long Island, Nova York. 

A manifestação visa exigir a libertação das 240 pessoas feitas reféns durante o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro, e também combater o anti-semitismo e expressar o apoio americano a Israel, segundo a Federação Judaica da Grande Washington, uma das organizações organizadoras. associações. 

“Rezo pela paz, mas por uma paz obtida através da vitória para que este ciclo de violência cesse”, explica Mark Moore, que diz apoiar Israel porque “celebram a vida”, ao contrário das forças do Hamas, que acusa de “celebrarem a morte”. 

“Oramos pelas pessoas inocentes de ambos os lados”, acrescenta o pastor cristão de Chicago, de XNUMX anos. 

Placas com slogans “Vamos acabar com o Hamas”, bandeiras israelenses e camisetas com a inscrição “Leve-os para casa”, em referência aos reféns, eram visíveis no meio da multidão. 

O presidente israelense, Isaac Herzog, fará um discurso em vídeo, as famílias dos reféns também deverão falar, assim como as autoridades eleitas americanas, como o presidente republicano da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, e o líder da maioria democrata do Senado. , Chuck Schumer. 

Esta reunião ocorre depois de inúmeras manifestações em todo o país nas últimas semanas exigindo “um cessar-fogo” em Gaza, castigada por bombardeamentos retaliatórios israelitas, e castigando a política americana de apoio a Israel. 

Em Israel, pelo menos 1.200 pessoas foram mortas segundo as autoridades desde o início do conflito, a maioria delas civis massacrados no dia do ataque do movimento islâmico palestiniano em território israelita.

Em resposta, Israel declarou que queria “aniquilar” o Hamas, bombardeando implacavelmente a Faixa de Gaza, um território sitiado onde 2,4 milhões de palestinianos estão amontoados. Segundo o Hamas, mais de 11.000 mil pessoas, principalmente civis, foram mortas ali desde 7 de outubro.

O editorial (com AFP)

Crédito da imagem: Shutterstock/Noa Ratinsky (protesto em 20 de fevereiro de 2023 em Jerusalém) 

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