Quem está por trás do massacre na escola de Lhubiriha? As dúvidas persistem
Enquanto 3 estudantes conseguiram escapar de seus agressores, persistem dúvidas sobre as pessoas por trás desse ataque macabro.
Na noite de 17 para 18 de junho, a escola secundária de Lhubiriha, Uganda, foi invadida por homens armados. O número é pesado, 42 mortos, incluindo 37 estudantes. Seis estudantes foram sequestrados, mas três deles acabaram de escapar.
Um porta-voz do Exército disse que os reféns foram levados para a República Democrática do Congo. A fronteira entre os dois países fica a dois quilômetros da escola.
Se as primeiras informações atribuíam a autoria do ataque a membros da milícia ADF, outra tese segue-se atualmente. O Ministro da Educação, que é também a primeira-dama, refere-se ao facto de este ataque ter sido cometido no âmbito de uma disputa pelo património da escola:
“Sentimos que o grupo terrorista pode ter sido usado por pessoas que querem assumir a escola”
Conforme Agência Fides, a prisão de 20 pessoas, entre elas o diretor do Instituto e o diretor da escola, credencia esta tese. No entanto, a milícia assumiu a responsabilidade pelo massacre e um autoproclamado membro do ADF também está entre os presos.
Na oposição, porém, lamentamos o fato de o exército ter intervindo 2 horas após o ataque, enquanto um quartel militar está a 1.5 quilômetros da escola de Lhubiriha.
MC
