Leah Sharibu comemora 20 anos em cativeiro: “Sei que um dia Deus vai atender e salvar minha filha”, diz mãe

Leah tinha apenas 14 anos quando foi sequestrada em sua escola em Dapchi, na Nigéria. Ela agora tem 20.
No domingo, Leah Sharibu comemorou seu vigésimo aniversário em cativeiro. Já se passaram mais de cinco anos desde que ela foi sequestrada por militantes do Estado Islâmico na Província da África Ocidental (ISWAP).
Ela tinha apenas 14 anos quando foi sequestrada, o 19 fevereiro 2018, na Escola de Ciência e Tecnologia para Meninas do Governo em Dapchi, Yobe State, Nigéria.
Um mês depois, 104 das 105 meninas ainda vivas foram libertadas e reunidas com suas famílias. Apenas Leah permaneceu nas mãos de seus captores, porque ela se recusou a renunciar à sua fé cristã.
Questionada por Portas Abertas, Rebecca, a mãe de Leah se alegra com a fé da filha.
"Sou grato a Leah pela decisão que ela tomou. Ela se recusou a se tornar muçulmana. Sua forte fé me deixa muito feliz."
Apesar da dor, Rebecca diz "Deus tem sido nossa fonte de força em tudo o que fazemos".
"Meu pedido de manhã e à noite é que você continue orando por Leah, como fez no passado. Sei que um dia Deus responderá e salvará minha filha", acrescenta ela.
“Leah Sharibu tragicamente passou a maior parte de sua adolescência em cativeiro por permanecer fiel às suas crenças religiosas”, disse o comissário Frederick A. Davie.EXCIRF, "as autoridades nigerianas fizeram pouco progresso para garantir sua libertação.
Isso é inaceitável, e o governo dos EUA deve fazer tudo ao seu alcance para pressionar o governo nigeriano a agir." Em vez de executá-la, seus captores optaram por torná-la sua "escravo para a vida".
“A partir de hoje, Sharibu e Ngaddah (um cristão que trabalha para a UNICEF, nota do editor) são nossos escravos. Com base em nossas doutrinas, agora podemos fazer o que quisermos com eles”, disseram.
Em outubro passado, o major-general Chris Musa disse à televisão nigeriana que o exército ainda estava procurando por Leah Sharibu. "Não vamos descansar até que Leah Sharibu e as outras garotas de Chibok estejam de volta e reunidas com suas famílias", disse ele, "não vamos descansar até que todas voltem sãs e salvas".
Conforme Preocupação Cristã Internacional, é difícil saber o estado de saúde de Leah. A organização lembra que Leah teria sido casada com um de seus captores e teria dois filhos.
MC