A Aliança Evangélica Mundial alerta a ONU sobre a proteção dos deslocados na Ucrânia

A Aliança Evangélica Mundial alerta a ONU sobre a proteção dos deslocados na Ucrânia

Por ocasião do 53º Conselho de Direitos Humanos em Genebra, a Aliança Evangélica Mundial participou do trabalho do Relator Especial sobre o tráfico de pessoas, lembrando a necessidade urgente de proteger as pessoas deslocadas pela guerra na Ucrânia.

Desde 19 de junho, os Estados membros das Nações Unidas se reúnem em Genebra para a 53ª sessão do Conselho de Direitos Humanos. Três semanas durante as quais os diferentes países fazem um balanço dos direitos humanos no mundo e elaboram a lista de prioridades para os próximos meses.

Por ocasião desta sessão, a Aliança Evangélica Mundial pôde, em parceria com a World Freedom Network e a European Freedom Network, falar durante o diálogo interativo com o Relator Especial sobre o tráfico humano. Esses diálogos interativos são uma oportunidade única para associações e ONGs colocarem questões humanitárias e sociais importantes no centro das discussões, relatando suas experiências no campo.

Assim, a AEM recordou a sua constante aposta no serviço às populações deslocadas e a sua ação em Myanmar ou na Europa e sobretudo desde os primeiros dias do conflito russo-ucraniano. Preocupada com os riscos que este conflito representa para pessoas vulneráveis, a AEM destacou como as coloca em risco de tráfico humano

"Os ucranianos deslocados precisam de proteção de longo prazo e pedimos aos governos da região que forneçam maneiras de regularizar o status migratório daqueles que estão reconstruindo suas vidas nos países vizinhos ou no exterior. O acesso a emprego, educação, assistência infantil e moradia também deve continuar para pessoas deslocadas, incluindo aquelas que desejam voltar para casa."

A AEM também lembrou os Estados Membros de seus compromissos e responsabilidades:

“Instamos a comunidade internacional a manter e fortalecer seu compromisso de fornecer apoio financeiro para proteger as populações vulneráveis ​​na Ucrânia e nos países vizinhos, bem como em outras regiões que enfrentam deslocamento”.

Herveline Urcún.

Crédito da imagem: Shutterstock / Martin Bom

 

 

 

 


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