
Espero que você esteja bem hoje. Estou feliz em tê-lo de volta para nossa meditação de hoje, que se encontra em Efésios, capítulo 4, versículo 29, onde está escrito: "Não saia da vossa boca nenhuma palavra má, mas, se houver alguma, boa palavra, que sirva para edificação e comunica graça aos que a ouvem”.
Você certamente já percebeu, a boca é um instrumento muito importante. Necessitamos dela para comer, beber e hidratar-nos, falar, comunicar e assim manter vínculos úteis com a sociedade. Usamos várias vezes ao dia. Sua importância não pode ser demonstrada porque este órgão é simplesmente vital para todo ser humano.
Hoje, a Palavra de Deus nos alerta para o uso que fazemos de nossa boca. Somos chamados a fazer bom uso dela.
O objetivo desta exortação é claro: com a boca tudo é possível. Podemos usá-lo como instrumento de construção ou como instrumento de destruição. Se o apóstolo fala assim é porque quer enfatizar a nossa nova identidade que se constrói em oposição ao velho homem, ou seja, aquilo que éramos antes que o Senhor tocasse a nossa vida e a transformasse.
Mas por que é tão importante falar bem com os outros? Várias passagens da Bíblia nos dão as razões para isso. Em primeiro lugar, a Bíblia compara as palavras agradáveis a um favo de mel: "As palavras agradáveis são como um favo de mel, doces para a alma e saudáveis para o corpo" (Provérbios 16:24).
Também na Bíblia, contamos em 1 Samuel 25, uma história dramática, ocorrida em Israel, onde um homem havia falado muito mal a Davi e este ficou muito irritado, e resolveu matá-lo. Mas, felizmente, a esposa deste homem soube fazer bom uso de sua linguagem, foi falar com educação, ternura e respeito a Davi, e por seu gesto, a vida de seu marido foi poupada naquele dia. Este homem chamava-se Nabal e sua mulher Abigail. É assim que as palavras agradáveis podem revelar-se como um favo de mel, são doces para a alma e saudáveis para o corpo.
Em segundo lugar, todos nós sabemos que, como regra geral, uma palavra branda costuma ser bem recebida: "A resposta branda acalma o furor, mas a palavra dura suscita a ira" (Provérbios 15:1). Se seguirmos o conselho do apóstolo, é possível interromper a espiral de escalada verbal que muitas vezes leva a atos de violência.
Se nascemos de novo, trabalhemos para que nossa boca vá em duas direções: a da palavra que é usada para edificação e a da palavra que transmite graça a quem a ouve. Portanto, hoje, onde quer que formos ou façamos o que fizermos, vamos praticar o uso de nossas bocas para esses dois propósitos: edificar e transmitir graça.
Que o Senhor te abençoe! Tenha um bom dia.
Gabriel Oleko