
Um estudo recente conduzido pela American Bible Society revela que a maioria dos americanos mantém a fé na qual foram criados. Os jovens cristãos até apontam suas mães como aquelas que os educaram em suas jornadas espirituais.
O estudo “Estado da Bíblia”, realizado entre 2 pessoas de 761 a 5 de janeiro do ano de 30 e publicado este mês, indica que 61% dos americanos mantiveram a fé religiosa na qual foram criados. Esse número sobe para 77% para filhos de mães cristãs, dados constantes em relação ao estudo publicado no ano passado para 2021. O estudo observa os números entre cristãos e ateus e agnósticos.
Entre os que abandonaram a fé cristã, 19% foram educados por mãe protestante, 21% por mãe católica e 21% por mãe de outra denominação cristã. Quanto aos filhos criados por mães agnósticas ou ateias, 32% converteram-se, já adultos, ao cristianismo (10% são católicos, 7% protestantes e 10% aderiram a outra fé cristã).
Timóteo, Santo Agostinho e os cristãos hoje
A American Bible Society encontra uma semelhança entre essas figuras e a história de Timóteo, companheiro de viagem do apóstolo Paulo, cuja fé foi influenciada pela de sua mãe, Eunice, e pela de sua avó Lois. Em seu relatório, a organização lembra que Santo Agostinho enfatizou o poder das orações de sua mãe, Mônica, ou que os reformadores John e Charles Wesley agradeceram à mãe por sua orientação cristã.
O estudo relaciona a importância de uma educação na construção da identidade da criança e do futuro adulto ao livro de Provérbios (capítulo 22, versículo 6):
"Inicia o jovem no caminho que deve seguir; mesmo quando for velho, não se desviará dele."
Um estudo da Barna publicado em 2019 indicou que 68% dos cristãos americanos disseram que foram influenciados em sua fé por suas mães, mas apenas 46% pelos pais e 37% pelos avós.
Jean Sarpedon