Jogos Olímpicos de Tóquio, Sochi: jornalismo esportivo e bastidores
Nesta semana, a equipe do Décrassage inaugura seu novo estúdio e conhece os bastidores da vida de um jornalista esportivo. Um trabalho apaixonante, mas também exigente: como é que os jornalistas desportivos vivem por dentro todas as competições desportivas que reportam?
Com o nosso convidado Ben Barnier, que notadamente cobriu as Olimpíadas de Tóquio em 2021 ou as de Sochi em 2014, questionamos a melhor forma de manter uma certa objetividade. Em contextos muito específicos – COVID em Tóquio, Jogos sob regime totalitário na Rússia -, também discutimos saúde mental com ele! Como um atleta, o jornalista esportivo que cobre os eventos está isolado, longe de sua família: então, como recarregar as baterias durante as competições quando você está longe de casa? Todas essas respostas estão apenas no último episódio de Décrassage!
Ben Barnier, jornalista esportivo sobre as Olimpíadas de Tóquio em 2021, testemunha:
"Houve momentos em que eu estava sozinho em meu quarto de hotel me sentindo deprimido. Eu tinha acabado de passar por uma terrível provação pessoal, pois havia perdido minha mãe alguns meses antes. Preso em um quarto minúsculo. Eu não conseguia ver todos os jogos que eu queria ver, não podia experimentar a vida em Tóquio e conversar com as pessoas.Além disso, havia o jet lag que limitava meu contato com minha esposa e filhos.
Através de experiências vividas, convidados reconhecidos, temas atuais, nossa equipe de colunistas analisa com profundidade, entusiasmo e humor os espinhosos assuntos que pontuam o esporte de alto nível e questionam seu lugar em nossa sociedade. O Décrassage é liderado por Jérémie Del Zotto, consultor de comunicação de clubes esportivos profissionais, Protin Nalké, apaixonado pela história do esporte e torcedor conhecedor, Joël Thibault, capelão esportivo credenciado para os Jogos Olímpicos e Thierry Weber, radialista e estudante jornalista.
"Fiz um documentário chamado "Tokyo Forbidden Games" porque não havia outro documentário a fazer além desse. Ele fala sobre os constantes testes de saliva, os atletas trancados nas salas Tive a chance de assistir à final dos jogadores de handebol franceses que ganhou a medalha de ouro: foi mágico porque os acompanhávamos há vários meses, e doloroso porque o estádio estava vazio!"
Jeremy Del Zotto
