
Mais de 700 prisioneiros foram libertados no Irã após a vitória de seu time sobre o País de Gales na Copa do Mundo no Catar, anunciou a agência da Autoridade Judicial Mizan Online na segunda-feira.
Depois de perder para a Inglaterra por 6 a 2, o Irã venceu o País de Gales por 2 a 0 na sexta-feira e enfrentará os Estados Unidos na terça-feira.
“Na sequência de uma ordem especial do Chefe da Autoridade Judiciária após a vitória da seleção nacional de futebol (...) sobre a do País de Gales, 709 detidos foram libertados de diferentes estabelecimentos prisionais do país”, especifica a agência.
Entre eles estão "algumas pessoas presas durante os últimos acontecimentos", acrescentou sem dar mais detalhes.
Por "eventos", a agência se refere aos protestos provocados pela morte de 16 de setembro de Mahsa Amini, uma curda iraniana de 22 anos que morreu depois de ser presa pela vice-polícia por supostamente violar o estrito código de vestimenta da República Islâmica.
Teerã, que vê a maioria dessas manifestações como "motins", notavelmente acusa as forças estrangeiras de estarem por trás desse movimento para tentar desestabilizar a República Islâmica.
As autoridades relataram milhares de pessoas presas em conexão com os protestos, com o judiciário alegando ter acusado mais de 2.000.
Organizações de direitos humanos no exterior relatam um número muito maior de prisões.
Ore pelos cristãos no Irã
O Irã é um dos sete países, incluindo o Catar, na Copa do Mundo que aparecem no Índice Global de Perseguição aos Cristãos de 2022, da ONG Portas Abertas. a o país está de fato em 9º lugar.
No contexto da Copa do Mundo, a ONG lança um apelo à oração que milagres aconteçam para os cristãos como resultado da competição de futebol nesses países.
O Conselho Editorial (com AFP)