Do latim ao árabe, passando pelo francês, conta do Papa Francisco no Twitter celebra 10 anos

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Do latim ao árabe, ele modernizou a comunicação do chefe da Igreja Católica: a conta do papa no Twitter, disponível em nove idiomas para um total de cerca de 53,5 milhões de assinantes, comemorou nesta segunda-feira seu 10º aniversário.

Inaugurada em 12 de dezembro de 2012 por Bento XVI, antecessor de Francisco, a conta @pontifex em inglês já conta com 18,9 milhões de assinantes, tantos quantos em espanhol.

Seguem-se as contas em italiano (5,3 milhões), português (5,1 milhões), francês (1,7 milhões) e polaco (1 milhão).

Até a conta latina do Papa é surpreendentemente bem-sucedida, com um milhão de assinantes, à frente do alemão e do árabe.

O Vaticano publica diariamente mensagens, em sua maioria religiosas, extratos de discursos, textos e intervenções públicas do líder espiritual dos 1,3 bilhão de católicos do mundo, que celebrará ele mesmo 10 anos de pontificado em março próximo.

Em 2022, os tweets mais partilhados foram os que apelam ao fim da guerra na Ucrânia e mensagens às populações afetadas pelos conflitos, esclareceu esta segunda-feira o Osservatore Romano, diário oficial do Vaticano, que se congratula com a contínua popularidade crescente do papa no plataforma.

“Obrigado a todos que me seguem nesta conta, que foi criada há 10 anos para anunciar a alegria do Evangelho também aqui. Continuemos tecendo juntos uma rede de espaços abertos para promover o encontro e o diálogo e valorizar o que nos une”, tuitou o papa argentino na segunda-feira.

Obrigado a todos que me seguem nesta conta, que foi criada há 10 anos para anunciar aqui também a alegria do Evangelho. Vamos continuar tecendo juntos uma rede de espaços abertos para favorecer o encontro e o diálogo e potencializar o que nos une.

- Papa Francisco (@Pontifex_fr) 12 de dezembro de 2022

 

Alguns observadores estão questionando o futuro da presença do papa na plataforma desde sua aquisição pelo multibilionário americano Elon Musk e sua polêmica nova política.

"Dez anos depois, a cultura do Twitter mudou muito e não há mais o entusiasmo do começo", disse à AFP Michael O'Loughlin, autor de "The Tweetable Pope".

“Agora que as pessoas começam a questionar o uso dessa rede, será interessante ver a posição do Vaticano, que deve permanecer atento ao uso da informação para continuar fazendo ouvir sua mensagem”, acrescenta.

Questionado pela AFP sobre o futuro dessas contas, todas certificadas, o Vaticano não se pronunciou.

O papa argentino de 85 anos também tem quase nove milhões de seguidores em sua conta no Instagram, @franciscus.

O Conselho Editorial (com AFP)

Crédito da imagem: Shutterstock / AM113

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