ONGs pedem ao governo de Biden que proteja os cristãos congoleses, permitindo que eles vivam nos Estados Unidos

Várias ONGs escreveram ao secretário do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, Alejandro Mayokas, pedindo-lhe que permita que cidadãos congoleses cristãos permaneçam nos Estados Unidos e lhes emita uma permissão de trabalho, porque correm o risco de enfrentar séria perseguição. país.
Preocupação Cristã Internacional (ICC) revelou no sábado que um grupo de organizações não-governamentais (sem especificar quais), enviou uma carta ao secretário do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, Alejandro Mayokas, pedindo-lhe que conceda o status de proteção temporária (TPS) a cidadãos da República Democrática do Congo (RDC).
Este é um status de imigração, existente desde 1990, que permite que estrangeiros do país designado permaneçam nos Estados Unidos e tenham acesso a uma permissão de trabalho.
Os países que atualmente gozam desse status são Afeganistão, Camarões, El Salvador, Haiti, Honduras, Nicarágua, Somália, Sudão do Sul, Sudão, Síria, Ucrânia, Venezuela e Iêmen.
O ICC aponta para a violenta perseguição sofrida pelos cristãos no leste da RDC, alvo de grupos extremistas como as Forças Democráticas Aliadas, um grupo islâmico ativo principalmente na província de Kivu do Norte, perto da fronteira com Uganda.
“Embora o governo congolês afaste esses grupos terroristas, não é dada atenção suficiente às comunidades cristãs, que são visadas por suas crenças religiosas”, ressalta o ICC.
A organização lembra ainda que em junho passado, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, chamou a liberdade religiosa de uma “prioridade vital da política externa”.
A RDC ocupa o 40º lugar no rankingÍndice Global de Perseguição aos Cristãos da Portas Abertas o que evoca uma “situação muito complexa” no país. “Muitos grupos armados se opõem, incluindo alguns com uma agenda expansionista islâmica. A violência persistente contra os cristãos causou um forte deslocamento da população e desperta grande preocupação”, segundo a ONG.
Camille Westphal Perrier