Ataques de Páscoa a igrejas e hotéis de luxo: a Suprema Corte emite um veredicto histórico

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A Suprema Corte do Sri Lanka considerou o ex-presidente do Sri Lanka Maithripala Sirisena e quatro outros altos funcionários negligentes em relação aos ataques de Páscoa de 2019.

Em 20 de abril de 2019, no Sri Lanka, três igrejas e hotéis de luxo foram atingidos por uma série de ataques, reivindicados pelo Estado Islâmico. O saldo humano foi alto: 279 mortos e mais de 500 feridos.

Desde então, os cristãos nunca deixaram de exigir a verdade sobre os atentados de páscoa. Todos querem "uma investigação séria".

Em fevereiro passado, foi com decepção que os cristãos souberam que dois altos funcionários acusados ​​de "crimes contra a humanidade" por não terem frustrado os ataques haviam sido absolvido pelo Supremo Tribunal do Sri Lanka.

Mas em 13 de janeiro, a Suprema Corte do Sri Lanka emitiu um veredicto, considerado "histórico" peloAgenzia Fides. Ela determinou que o ex-presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisena, e quatro outros altos funcionários, ex-policiais, chefes de inteligência e defesa do Sri Lanka, foram negligentes.

Ela afirma que eles falharam em tomar as medidas preventivas necessárias para impedir os ataques terroristas do domingo de Páscoa, apesar dos alertas dos serviços de inteligência.

O tribunal também considerou que o presidente foi especificamente responsável por não tentar impedir os ataques. Ele é condenado a pagar uma indenização de 100 milhões de rúpias (cerca de 250 mil euros) às famílias das vítimas que iniciaram o processo.

“Como Igreja Católica, sempre pedimos e continuaremos a pedir verdade e justiça, responsabilidade. Devemos entender os instigadores e os objetivos não declarados desses ataques”, explica à Agência Fides Pe. Basil Rohan Fernando, sacerdote da Arquidiocese de Colombo e diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias no Sri Lanka. Este veredicto é para ele, "um passo necessário".

MC

Crédito da imagem: Shutterstock/Ruwan Walpola

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