
"Cheguei a Seul e tudo estava destruído. Só restaram a catedral e a estação central. (...) Pensando naquela época, sempre me surpreendo ao ver o milagre que a Coréia fez para se recuperar a pé."
Irmã Adriana Bricchi, 91 anos, é missionária das Filhas de Santa Maria Auxiliadora. A que trabalha na Coreia do Sul há 62 anos conta sua "longa jornada nas mãos de Deus"Agenzia Fides.
Em 31 de dezembro de 1959, a freira chegou à Coréia. O país foi então devastado pela guerra civil entre o norte e o sul. "Cheguei a Seul e tudo estava destruído. Só restaram a catedral e a estação central", explica Irmã Adriana. "Pensando naquela época, sempre fico impressionada com o milagre que a Coréia fez para se recuperar", continuou ela.
“Quando cheguei, éramos três freiras na casa paroquial onde também os salesianos haviam acabado de chegar. Lembro-me do frio congelante, uma geada sem neve. escola secundária, enquanto na paróquia tínhamos um jardim de infância. Visitávamos as famílias e os doentes no hospital próximo."
Ela buscava pão e leite nos acampamentos militares americanos para dar às crianças. “Entre essas crianças, algumas se tornaram padres, outras freiras, e foi uma experiência maravilhosa para mim.
Embora eu não pudesse falar, nos comunicamos de coração para coração”, explica a religiosa. Se quando chegou ao país eram apenas três monjas, hoje são cerca de sessenta na casa de Irmã Adriana e 260 salesianas na Coreia do Sul. , distribuídos em 32 casas.
“O povo coreano tem um sentido religioso especial, como testemunham muitos budistas admiráveis que trabalham para o bem. posso ver que a fé que encontraram durante os anos de internato foi preservada neles. Esta experiência comunitária é, na minha opinião, a experiência mais bonita."
MC